quarta-feira, 22 de junho de 2011

Associações

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSICOPEDAGOGIA
Rua Teodoro Sampaio, 417 . conj.11 Pinheiros . CEP 05405-000
São Paulo - SP Fone/Fax: (11) 3085-7567 / 3085-2716 –

www.abpp.com.br


SEÇÃO BAHIA - BA
Diretora Geral: Débora Silva de Castro Pereira
Av. Tancredo Neves, 3343 – Ed. Cempre – sala 1103 – Torre B – Caminho das Árvores
Salvador – BA CEP 41820-021
Tel: (071) 3341-0121 Seção/ 3341-2708 / 3359-2231 res / 9983-1973
E-mail: abppsecao.ba@uol.com.br / descp@uol.com.br
Vice-Diretora: Josélia de Abreu Testagrossa
 http://www.abpp.com.br/abppba/index.htm

 
SEÇÃO BRASÍLIA – DF
Diretora Geral: Marli Lourdes da Silva Campos
SCLN Quadra 102 – Bloco D – Sala 110
Brasília – DF CEP 70722-540
Tel/Fax: (061) 3964-1004 Seção / 3347-4766 / 9985-9666
E-mail: abppbsb@gmail.com
 http://www.abppbrasilia.com.br


SEÇÃO CEARÁ
Diretora Geral: Galeára Matos de França
Rua Assis Chateaubriand, 362 A – Dionizio Torres
Fortaleza – CE CEP 60135-200
Tel: (085) 3261-0064 Seção / 3224-4953 res / 3272-6635 / 8824-1951 cel
E-mail: psicop_ceara@yahoo.com.br / galeara@uol.com.br
Vice-Diretora: Andréia Aires Costa
http://www.psicopceara.com.br/


SEÇÃO GOIÁS
Presidente: Luciana Barros de Almeida
Av. 85, 684 sala 207 – Ed. Eldorado Center – Setor Oeste
Goiânia – GO – CEP 74120-090
Tel/Fax: (062) 3214-2178
psicopedagogiagoiasabpp@gmail.com
mialto:lucianabalmeida@uol.com.br
http://www.abpp.com.br/abppgo/index.htm


SEÇÃO MINAS GERAIS
Diretora Geral: Regina Rosa dos Santos Leal
R. Grão Mogol, 502 / 305-307 – Carmo Sion
Belo Horizonte – MG – CEP 30310-010
Tel: (031) 3221-3616 seção /3372-8591 res / 9238-1955 cel
E-Mail: abppminasgerais@gmail.com
 http://www.abpp.com.br/abppmg/index.htm


SEÇÃO PARÁ
Diretora Geral: Maria Nazaré do Vale Soares
Trav. 3 de Maio, 1218 - sala 105 - São Braz
Belém - PA - CEP 66060-6000
Tel: (091) 3229-0565 / 3248-3883 res / 9981-2076 cel
E-Mail: abpppa@yahoo.com.br
Vice-Diretora: Eliane Souza de Deus N. Almeida


Diretora Geral: Geiva Carolina Calsa
Rua Montevideu, 206
Tel: (44) 3026-1063
E-mail: gccalsa@uem.br
Vice Presidente: Fátima Regina Fabril
www. abpp.com/abpppnorte/index.htm


 SEÇÃO PARANÁ SUL
Diretora Geral: Rose Mary da Fonseca Santos
R. Fernando Amaro, 431 – Alto da XV
Curitiba – PR – CEP 80045-080
Tel: (041) 3363-8006 seção
E-mail: diretoria@paranasulabpp.com.br
 http://www.paranasulabpp.com.br/


SEÇÃO PERNAMBUCO
Diretora Geral: Maria das Graças Sobral Griz
R. das Pernambucanas, 277 – Graças
Recife – PE – CEP 52011-010
Tel: (081) 3222-4375 / 3231-1461/3459-1448 res
abpppe@gmail.com
 http://www.abpp.com.br/abpppe/

SEÇÃO PIAUÍ
Diretora Geral: Amélia Cunha Rio Lima Costa
Rua Eletricista Guilherme, 815 – Ininga
Teresina – PI CEP 64049-530
Tel: (086) 3233-2878 Núcleo- res / 8814-9309 cel
E-mail: amelia.costa@ibest.com.br

SEÇÃO RIO DE JANEIRO
Diretora Geral: Ana Paula Loureiro e Costa
Av. N. Sra.de Copacabana, 861 sala 302 - Copacabana
Rio de Janeiro – RJ – CEP 22060-000
Tel: (021) 2236-2012/ 2267-6184 seção / 3116-4215 / 9757-1589 cel
abpp-rj@cnotinfor.com.br
Vice-Diretora: Maria Katiana V. Gutierrez
 http://abpp-rj.com.br/abpp-rj/index.htm


SEÇÃO RIO GRANDE DO NORTE
Diretora Geral: Ednalva de Azevedo Silva
Rua São João, 1392 – Lagoa Sêca
Natal – RN CEP 59022-390
Tel: (084) 3223-6870 / 3223-3260 res / 9988-3260 cel
E-mail: psicopedrn@yahoo.com.br/ edn_azevedo@yahoo.com.br
Vice-Diretora: Aurea Célia Oliveira de Azevedo
 http://www.abpp.com.br/abpprn/

SEÇÃO RIO GRANDE DO SUL
Diretora Geral: Fabiani Ortiz Portella
Av. Venancio Aires, 1119 - 09
Porto Alegre - RS CEP 90520-000
Tel: (051) 3209-5722 ou 9985-9195
E-mail: secretaria@abpprs.com.br / fabianiportella@gmail.com
 http://www.abpprs.com.br/novo/

SEÇÃO SÃO PAULO
Diretora Geral: Sônia Maria Colli de Souza
R. Carlos Sampaio, 304 – cj. 51 – Paraíso
São Paulo – SP – CEP 01333-020
Tel: (011) 3287-8406 / 3285-0508 res / 9303-9331 cel
E-mail: soniacolli@ig.com.br
 http://www.saopauloabpp.com.br/

SEÇÃO SANTA CATARINA
Diretora Geral: Albertina Celina Mattos Chraim
Rua General Eurico Gaspar Dutra, 445 sl. 101 - Estreito
Florianópolis – SC – CEP 88065-100
Tel: (048) 3244-5984 / 3240-0128 res / 9931-4466 cel
abppmailto:abppsc@abppsc.com.br
Vice-Diretora: Elza Adele Guerra Gobbi
 http://www.abppsc.com.br/

SEÇÃO SERGIPE
Diretora Geral: Auredite Cardoso Costa
Av. Ivo Prado, 312 – Centro
Aracaju – SE – CEP 49010-050
Tel: (079) 211-8668 com / 211-7890 com / 211-2371 res / 9981-9185 cel
auredite@hotmail.com
Vice-Diretora: Maria Gorete de Almeida Golçalves
 http://www.abpp.com.br/abppse/index.htm


NÚCLEO ESPÍRITO SANTO
Coordenadora: Maria da Graça Von Kruger Pimentel
R. Elesbão Linhares, 420/601- Canto da Praia
Vitória – ES – CEP 29057-220
(027) 3225-9978 / 9982-3644 cel.
E-MAIL: mailto:mgvkp@terra.com.brr
Vice-Coordenadora: Maria da Conceição Batista Bonaldi


NÚCLEO SUL MINEIRO
COORDENADORA: Julia Eugênia Gonçalves
Rua Deputado Ribeiro de Rezende, 494 - centro
VARGINHA - MG - 37002-100
FONE: (035) 3222-1214 / 3221-4184 com / 9988-7607 cel
E-MAIL: abppsulmineiro@gmail.com
 http://www.abpp.com.br/abppsulmg/index.htm

terça-feira, 21 de junho de 2011

Videos


Para Refletir

 


O reflexo das atitudes dos pais, no comportamento dos filhos


  


Ler deveria ser proibido


.














Eventos

O DIAGNÓSTICO  PSICOPEDAGÓGICO
 embasamento teórico  a partir de um estudo de caso

Datas: outubro 13, 20, 27  novembro 03, 10, 17, 24 e dezembro 01.
Horário: 19:00h às 22:00h
Local: Sede ABPp à Rua Teodoro Sampaio  417 . conj.11 Pinheiros
São Paulo - SP
Fone/Fax: (11) 3085-7567 / 3085-2716
Email: psicoped@uol.com.br

OBJETIVO:
Estudar o processo de aprendizagem em uma nova perspectiva psicopedagógica. Fornecer subsídios para identificar dificuldades de aprendizagem nas diferentes áreas de conhecimento. Intervir no processo de aprendizagem, tanto em caráter preventivo quanto remediativo. Entender o processo de avaliação como uma ferramenta de abertura de possibilidades de trabalho e compreensão  da problemática do sujeito.

EMENTA: Definição da função do processo avaliativo. Identificação e compreensão  dos dados históricos na relação Sujeito-Aprendizagem. Identificação e compreensão das  fases do desenvolvimento cognitivo. Fornecimento dos  subsídios para seleção e aplicação de provas para a  compreensão das dificuldades apontadas. Favorecimento da  compreensão da modalidade de aprendizagem do sujeito avaliado

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
  • Diagnóstico: Definição, Função,  Oportunidade de realização
  • Instrumentos de diagnóstico psicopedagógico
    cf. Sara Paín e Alicia Fernandez
  • Provas operatórias de Piaget
  • Testes projetivos
  • O Relatório e a Entrevista Devolutiva
Moderador: Yara Prates
Pedagoga, Psicopedagoga (EPsiBA), Especialista em EaD – Educação a Distância PUC-SP, Conferencista internacional sobre Cognição, Desenvolvimento, Aprendizagem, Psicopedagogia, Educação, Origami matemático e terapêutico.  Docente em cursos de Psicopedagogia. Membro Titular e do Conselho Nacional da ABPp - Membro da Diretoria Executiva da ABPp gestão 2005/2007 e 2008/2010.

INVESTIMENTO
: Associados da ABPp 2 X  R$ 120,00 (inscrição em 30 dias).

INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES:
na ABPp pelo email psicoped@uol.com.br  ou
Fone/fax: 3085-2716 ou 3085-7567.
  • Só serão aceitas inscrições antecipadas e até 03 de outubro
  • Visite o site da ABPP e cadastre-se: http://www.abpp.com.br 
COORDENAÇÃO DO EVENTO:
Dra. Nádia Bossa (Diretora Científica)

Yara Prates (Diretora Cultural)

Artigos

O que é Tecnologia Assistiva

Conceito

Tecnologia Assistiva é um termo ainda novo, utilizado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
É também definida como "uma ampla gama de equipamentos, serviços, estratégias e práticas concebidas e aplicadas para minorar os problemas encontrados pelos indivíduos com deficiências" (Cook e Hussey • Assistive Technologies: Principles and Practices • Mosby – Year Book, Inc., 1995).
No Brasil, o Comitê de Ajudas Técnicas - CAT, instituído pela PORTARIA N° 142, DE 16 DE NOVEMBRO DE 2006 propõe o seguinte conceito para a tecnologia assistiva: "Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social" (ATA VII - Comitê de Ajudas Técnicas (CAT) - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência (CORDE) - Secretaria Especial dos Direitos Humanos - Presidência da República).
O termo Assistive Technology, traduzido no Brasil como Tecnologia Assistiva, foi criado em 1988 como importante elemento jurídico dentro da legislação norte-americana conhecida como Public Law 100-407 e foi renovado em 1998 como Assistive Technology Act de 1998 (P.L. 105-394, S.2432). Compõe, com outras leis, o ADA - American with Disabilities Act, que regula os direitos dos cidadãos com deficiência nos EUA, além de prover a base legal dos fundos públicos para compra dos recursos que estes necessitam.
Os Recursos são todo e qualquer item, equipamento ou parte dele, produto ou sistema fabricado em série ou sob medida utilizado para aumentar, manter ou melhorar as capacidades funcionais das pessoas com deficiência. Os Serviços, são definidos como aqueles que auxiliam diretamente uma pessoa com deficiência a selecionar, comprar ou usar os recursos acima definidos.
·        Recursos
Podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.
·        Serviços
São aqueles prestados profissionalmente à pessoa com deficiência visando selecionar, obter ou usar um instrumento de tecnologia assistiva. Como exemplo, podemos citar avaliações, experimentação e treinamento de novos equipamentos.
Os serviços de Tecnologia assistiva são normalmente transdisciplinares envolvendo profissionais de diversas áreas, tais como:
·       Fisioterapia
·       Terapia ocupacional
·       Fonoaudiologia
·       Educação
·       Psicologia
·       Enfermagem
·       Medicina
·       Engenharia
·       Arquitetura
·       Design
·       Técnicos de muitas outras especialidades
Encontramos também terminologias diferentes que aparecem como sinônimos da Tecnologia Assistiva, tais como “Ajudas Técnicas”, “Tecnologia de Apoio“, “Tecnologia Adaptativa” e “Adaptações”.

Proporcionar à pessoa com deficiência maior independência, qualidade de vida e inclusão social, através da ampliação de sua comunicação, mobilidade, controle de seu ambiente, habilidades de seu aprendizado, trabalho e integração com a família, amigos e sociedade.

Atendimento Educacional Especializado

O que é uma Sala de Recursos Multifuncionais - SRMF?

São espaços físicos localizados nas escolas públicas onde se realiza o Atendimento Educacional Especializado - AEE.
As SRMF possuem mobiliário, materiais didáticos e pedagógicos, recursos de acessibilidade e equipamentos específicos para o atendimento dos alunos que são público alvo da Educação Especial e que necessitam do AEE no contraturno escolar.
A organização e a administração deste espaço são de responsabilidade da gestão escolar e o professor que atua neste serviço educacional deve ter formação para o exercício do magistério de nível básico e conhecimentos específicos de Educação Especial, adquiridos em cursos de aperfeiçoamento e de especialização.
 O que é o atendimento educacional especializado (AEE)?

O atendimento educacional especializado (AEE) é um serviço da educação especial que identifica, elabora, e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas" (SEESP/MEC, 2008).
O ensino oferecido no atendimento educacional especializado é necessariamente diferente do ensino escolar e não pode caracterizar-se como um espaço de reforço escolar ou complementação das atividades escolares. São exemplos práticos de atendimento educacional especializado: o ensino da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do código BRAILLE, a introdução e formação do aluno na utilização de recursos de tecnologia assistiva, como a comunicação alternativa e os recursos de acessibilidade ao computador, a orientação e mobilidade, a preparação e disponibilização ao aluno de material pedagógico acessível, entre outros.
 O que é tecnologia assistiva e que relação ela tem com a Sala de Recursos Multifuncional ?

De acordo com a definição proposta pelo Comitê de Ajudas Técnicas (CAT), tecnologia assistiva "é uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação, de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (CAT, 2007)
A tecnologia assistiva é um recurso ou uma estratégia utilizada para ampliar ou possibilitar a execução de uma atividade necessária e pretendida por uma pessoa com deficiência. Na perspectiva da educação inclusiva, a tecnologia assistiva é voltada a favorecer a participação do aluno com deficiência nas diversas atividades do cotidiano escolar, vinculadas aos objetivos educacionais comuns. São exemplos de tecnologia assistiva na escola os materiais escolares e pedagógicos acessíveis, a comunicação alternativa, os recursos de acessibilidade ao computador, os recursos para mobilidade, localização, a sinalização, o mobiliário que atenda às necessidades posturais, entre outros.
Como se organiza o serviço de tecnologia assistiva na perspectiva da educação inclusiva?

No atendimento educacional especializado, o professor fará, junto com o aluno, a identificação das barreiras que ele enfrenta no contexto educacional comum e que o impedem ou o limitam de participar dos desafios de aprendizagem na escola. Identificando esses "problemas" e também identificando as "habilidades do aluno", o professor pesquisará e implementará recursos ou estratégias que o auxiliarão, promovendo ou ampliando suas possibilidades de participação e atuação nas atividades, nas relações, na comunicação e nos espaços da escola.
A sala de recursos multifuncional será o local apropriado para o aluno aprender a utilização das ferramentas de tecnologia assistiva, tendo em vista o desenvolvimento da autonomia. Não poderemos manter o recurso de tecnologia assistiva exclusivamente na sala multifuncional para que somente ali o aluno possa utilizá-lo.
A tecnologia assistiva encontra sentido quando segue com o aluno, no contexto escolar comum, apoiando a sua escolarização. Portanto, o trabalho na sala se destina a avaliar a melhor alternativa de tecnologia assistiva, produzir material para o aluno e encaminhar estes recursos e materiais produzidos, para que eles sirvam ao aluno na escola comum, junto com a família e nos demais espaços que frequenta.
São focos importantes do trabalho de tecnologia assistiva na perspectiva da educação inclusiva:
·        a tecnologia assistiva numa proposição de educação para autonomia,
·        a tecnologia assistiva como conhecimento aplicado para resolução de problemas funcionais enfrentados pelos alunos, e
·        a tecnologia assistiva promovendo a ruptura de barreiras que impedem ou limitam a participação destes alunos nos desafios educacionais.

A tecnologia assistiva é uma área de atuação da educação ou é exclusiva da área clínica?

O tema da tecnologia assistiva nasceu associado à ideia de reabilitação e era inicialmente vinculado à prática de profissionais da saúde. A mudança de entendimento sobre o que é a deficiência e especialmente o novo modelo biopsicossocial e ecológico de compreendê-la como o resultado da interação do indivíduo, que possui uma alteração de estrutura e funcionamento do corpo, com as barreiras que estão impostas no meio em que vive; mostram-nos que os impedimentos de participação em atividades e a exclusão das pessoas com deficiência são hoje um problema de ordem social e tecnológica e não somente um problema médico ou de saúde.
As grandes e mais importantes barreiras estão, muitas vezes, na falta de conhecimentos, de recursos tecnológicos, na não aplicação da legislação vigente, na forma como a sociedade está organizada de forma a ignorar as diferentes demandas de sua população.
Nesse sentido, o conceito e a prática da tecnologia assistiva também evolui saindo da concepção de recursos médicos ou clínicos para um bem de consumo de um usuário que busca um apoio tecnológico para resolução de um problema de ordem pessoal e funcional. Nessa perspectiva, o usuário deixa de ser um paciente e assume o papel de quem busca no âmbito da tecnologia assistiva a informação sobre o que é mais apropriado para suprir a sua deficiência e os recursos disponíveis para o seu caso específico. A tecnologia assistiva envolve hoje várias áreas do conhecimento tais como a saúde, a reabilitação, a educação, o design, a arquitetura, a engenharia, a informática, entre outras.
A tecnologia assistiva é, acima de tudo, um recurso de seu usuário e a equipe coloca seu conhecimento à disposição para que ele encontre o recurso ou a estratégia que atenda a sua demanda de atuar e participar de tarefas e atividades de seu interesse.
Na prática, em se tratando de crianças com deficiência, o lugar por excelência da atuação da tecnologia assistiva é a sala de recursos multifuncional, onde se oferece um serviço que identifica, elabora e disponibiliza recursos que ampliam a participação do aluno com deficiência nos desafios educacionais propostos pela escola comum.